Umbanda é uma religião brasileira formada através de elementos de outras religiões como o catolicismo ou espiritismo juntando ainda elementos da cultura africana e indígena.
A palavra é derivada de “u´mbana”, um termo que significa “curandeiro” na língua banta falada na Angola, o quimbundo. A umbanda tem origem nas senzalas em reuniões onde os escravos vindos da África louvavam os seus deuses através de danças e cânticos e incorporavam espíritos.
O culto umbandista é realizado em templos, terreiros ou Centros apropriados para o encontro dos praticantes onde entoam cânticos e fazem uso de instrumentos musicais como o atabaque. Apesar disso, quando a Umbanda foi criada, não existiam manifestações musicais, como cânticos e utilização de instrumentos.
O culto é presidido por um chefe masculino ou feminino. Durante as sessões são realizadas consultas de apoio e orientação a quem recorre ao terreiro, práticas mediúnicas com incorporações de entidades espirituais e outros rituais.
O culto se assemelha ao candomblé, no entanto, são religiões que possuem práticas distintas.
Ao longo do tempo, a umbanda passou por transformações e foi se demarcando de outras religiões. Também criou ramificações, algumas delas são descritas como: Umbanda Tradicional: criada no Rio de Janeiro pelo jovem Zélio Fernandino de Moraes; Umbandomblé ou Umbanda Traçada: onde um mesmo sacerdote pode realizar sessões distintas de umbanda ou de candomblé; Umbanda Branca: utiliza elementos espíritas, kardecistas e os adeptos usam roupas brancas; Umbanda de Caboclo: forte influência da cultura indígena brasileira.
Ser Espírita:
É ser clemente, é ter a alma de crente sempre voltada pro Bem.
É ensinar ao que erra, e entre os atrasos da Terra, não fazer mal a ninguém.
É sempre ter por divisa tudo o que é nobre e suavizar o pranto, a dor, a aflição.
E fazendo a caridade, evitar a orfandade, o abismo da perdição.
Em Deus, é ter sempre crença profunda, sincera, imensa, consubstanciada na Fé.
É guardar bem na memória os bons conselhos e a glória de Jesus de Nazaré.
É perdoar a injúria, é suavizar a penúria de quem já não tem um pão.
É se tornar complacente para o inimigo insolente, tendo por lema: o perdão.
É ser clemente, é ter alma de crente sempre voltada pro Bem.
E entre os atrasos da Terra, não falar mal de ninguém.